Celebrar o Dia de S. Valentim

Namorar é, antes de mais, fazer o possível 
por inspirar amor a alguém.
Miguel Esteves Cardoso


O Dia dos Namorados aproxima-se e embora não seja uma celebrante (nunca fui) fiquei super entusiasmada quando a Inês da Nomad me enviou uma mensagem a perguntar se gostaria de ter algumas das minhas peças na produção fotográfica que iriam fazer com este tema. Não hesitei um segundo, pois das mãos da Inês e da Ana saem sempre coisas maravilhosas, com uma qualidade e bom gosto irrepreensíveis (lembram-se deste post?). Por isso, as expectativas estavam altas e, como podem ver, não saíram defraudadas (muito pelo contrário)



É que esta equipa faz mesmo um trabalho de enorme qualidade, e tem sempre a capacidade de me surpreender com a sua atenção aos detalhes, a qualidade dos cenários, as cores escolhidas e os acessórios selecionados. É que é tudo tão bom que só lhes posso dar os parabéns mais uma vez e recomendar vivamente o seu trabalho.



Como este ano não me sinto muito inspirada para escrever sobre o tema complexo do amor (podem rever aqui e aqui publicações que fiz noutros anos) apenas vos deixo com uma pequena curiosidade sobre a lenda que deu origem ao Dia de São Valentim, que conheci no blog da Nomad, e que achei giro partilhar aqui convosco.



Porque segundo reza a lenda, São Valentim perdeu a cabeça não por amor mas pelo amor. Estávamos no século III, e o imperador Romano Cláudio II estava decidido a expandir o seu império e a criar um exército cada vez maior e mais forte. Nesse sentido, decidiu proibir os casamentos, de forma a que os jovens soldados partissem para as batalhas sem criar laços afetivos fortes.


Conta-se então que Valentim, um padre cristão que se insurgiu contra esta proibição, continuou a celebrar casamentos no mais absoluto sigilo. No entanto, não tardou até ser descoberto e, por ordem do Imperador, fosse preso e condenado à morte.


Durante a sua permanência na prisão eram muitos os que através das grades da cela lhe entregavam mensagens em demonstração de apoio e consideração (daí a tradição da troca de cartas nesta altura do ano). O carcereiro que o guardava tinha uma filha chamada Artérias que a certa altura quis conhecer o mártir que celebrava o amor. Tanto insistiu que o pai um dia permitiu a visita.



Os dois conheceram-se e acabaram por se apaixonar, e Valentim começou a escrever-lhe cartas que assinava "...do teu Valentim". No entanto, o amor não o salvou, e acabou por ser decapitado no dia 14 de Fevereiro de 270. A sua história não foi esquecida e hoje um pouco por todo o mundo celebramos este dia em sua memória.


                               Fotografia, Styling e Produção Nomad e Ana Antunes

Peças de Cerâmica com acabamentos de ouro feitas por mim :)

(disponíveis na loja online ou através do email homesincolour@gmail.com)

Espero que tenham gostado de conhecer esta pequena lenda e, acima de tudo, que se tenham sentido inspirados com esta mesa maravilhosa!


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